Cadernos do Traço

Os Cadernos do Traço surgiram quando se deu o início das discussões em torno da Formação do analista na instituição.

Tema que ainda hoje perpassa as instituições lacanianas com seu traço ambivalente do permanente – e talvez insolúvel-, conflito entre a cristalização do poder dentro das instituições, inibindo a transmissão da psicanálise, versus a postura de uma organização marcada pela cultura do lassez faire, ambiente extremamente propício à produção de uma saber intelectual, estimulado pelo percurso analítico de cada um, porém danoso a perenidade de uma instituição como uma Escola de Psicanálise.

Outros textos foram publicados à medida que os colóquios avançavam. É o caso dos excelentes seminários de Jean Szpirko, “Sobre as fobias”, e o “El Síntoma y el ataque histérico” de tfreé Zubermann.

Atualmente Cadernos do Traço está com sua publicação suspensa, mas se pretende retomar tão logo sejam concluídas as publicações de mais seis encontros sobre a Formação do Analista, que estão à espera de transcrição e revisão.

 

Cadernos do Traço no.1

II Simpósio sobre a Formação do Analista.

Uma das primeiras reuniões ocorridas no Traço Freudiano sobre A Formação do Analista. As inquietações e dúvidas daqueles que se encontram em formação indo ao encontro daqueles que já praticam a psicanálise, tudo permeado por referências às experiências anteriores, tentativas de teorizações e bibliografias relevantes sobre o tema.

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Cadernos do Traço no.2

III Simpósio sobre a Formação do Analista.

Estão aqui reunidos os trabalhos desenvolvidos pelos que compõem o Traço Freudiano Veredas Lacanianas, em reunião ocorrida em sua sede no dia catorze de Setembro de 1996. O encontro deu continuidade às discussões sobre a Formação do Analista, tema que vem sendo trabalhado pelo grupo em reuniões regulares. Este é o segundo registro escrito, embora tenham sido realizadas três sessões temáticas.

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Cadernos do Traço no.3

Um certo SABER de Sócrates e o não-saber do ANALISTA.

Seminários em Fortaleza 29-30 de maio de 1996 - Paulo Roberto Medeiros

[...]e é justamente a partir do fenômeno chamado transferencial que nós podemos trabalhar e fazer surgir o sujeito, sujeitado ao inconsciente, e isso através da palavra. Talvez vocês até tenham achado a proposição desse título muito pretensiosa, versando sobre o saber de Sócrates e o não-saber do analista. Afinal, de que se trata? Em primeiro lugar permitam-me esclarecer-lhes o seguinte: eu distingo análise de Psicanálise. Análise pessoal é uma coisa, Psicanálise é outra. Às vezes se torna um pouco difícil para mim falar sobre Psicanálise. Isto porque a gente se habitua somente à análise, além de limitações próprias no domínio do discurso psicanalítico, o qual, no entanto, considero como objeto privilegiado do desejo para o analista, seu objeto a.

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Cadernos do Traço no.5

El Síntoma y el ataque histérico. tfreé Zuberman

Seminário na sede do traço Freudiano Veredas LacanianasRecife, agosto de 1996

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Cadernos do Traço no.7

VI Simpósio sobre a Formação do Analista.

O que Lacan diz a respeito da Formação do Analista. Reflexões, conduzidas por Edna Porto, sobre o texto de Lacan Situação da Psicanálise e Formação do Psicanalista in Escritos, como uma introdução ao seu importante texto sobre a formação do Analista, Proposition du 9 october 1967 sur le psychanalyste de l'École, (Scilicet , no. 1, Paris, 1968)

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Cadernos do Traço no.9

Poder, Estado e Sociedade em Hobbes e Freud. Reflexões sobre Leviatã e o Mal-estar na Civilização

João Rego - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Ensaio sobre as visões de Hobbes e Freud a respeito do poder e suas relações estruturantes na formação da sociedade e do Estado. Inicialmente, são apresentadas algumas reflexões sobre o trabalho de Hobbes, Leviatã, especificamente na primeira parte - Do Homem -, onde se encontram as idéias do pensador inglês sobre a natureza humana e os desetfre que a movem. Esses desetfre representam a principal área de intersecção com a psicanálise.

A hipótese do trabalho repousa na influência do pensamento hobbesiano sobre a formação do que aqui é chamado pensamento social de Freud, ou seja, tudo aquilo sobre o qual o fundador da psicanálise produziu, que ultrapassando o interesse clínico, se espraiou sobre a sociedade e o seu processo civilizatório. O Mal-Estar na Civilização pode ser considerada um obra síntese desse seu pensamento.

O principal veio por onde é possível identificar formas convergentes das idéias dos dois pensadores é a descoberta da radical e fundante hostilidade entre o sujeito e a civilização (kultur), o primeiro movido pelas paixões naturais (Hobbes) ou pulsões (Freud) e a segunda só se viabilizando na medida em que é capaz de reprimir e controlar estas paixões.

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Cadernos do Traço no.10

VIII Simpósio sobre a Formação do Analista.

Segunda reunião de formação em torno do texto de LACAN sobre a Formação do Analista, Proposition du 9 october 1967 sur le psychanalyste de l'École, (Scilicet , no. 1, Paris, 1968 ).

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Cadernos do Traço no.13

Sobre as fobias - Jean Szpirko

Seminário na sede do traço Freudiano Veredas Lacanianas - Recife, 21 de agosto de 1997

O tema que nos reúne hoje à noite é a fobia. A fobia em geral é considerada no plano psiquiátrico, no plano dos sintomas clínicos. E quando há problemas psicanalíticos, a gente fica um pouco incomodado e, desses sem jeitos, desses incômodos, temos duas raízes. A primeira raiz vem de Freud, dele mesmo, pois o pequeno Hans é uma das cinco psicanálises, e uma das cinco psicanálises que ele não fez, já que vocês sabem muito bem, ele só encontrou o pequeno Hans duas vezes. Portanto, a psicanálise do pequeno Hans é estritamente a interpretação do que o pai do pequeno Hans contava para o Freud. E vocês conhecem o contexto dessas reuniões, onde todos falavam do professor Freud, na admiração de Freud, e todos tentavam contar coisas, de certa forma para fazer Freud gozar.

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