Rosa Amarela
*Maria Salete Oliveira
A dor era tão funda que lhe era desconhecida, sequer latejava.
Para aflorar teria que ser despetalada,
espinhos à mostra rasgando carnes.
Amarela era a dor, rosa o amor,
em flor se transmutou, enfim murchou.
Levantou-se e respirou,
em alivio olhou ao redor.
Havia outras cores.
*Maria Salete Oliveira – engenheira química, poeta, cronista, ficcionista
Parabéns pelo excelente trabalho.